Existem alterações que fazem bem e outras que podem ser amplamente destrutivas dependendo da forma como são realizadas. Muitas novas maneiras de evangelismo têm alcançado cada vez mais vidas as trazendo para o Reino de Deus. São elas a dança de rua e o teatro, por exemplo.
Porém, existem aqueles que fazem um mal uso dos dons que recebem. Alguns começam a deixar de lado a criatividade que vem de Deus e passam a aceitar algumas atitudes mundanas e quando isso acontece, brechas são abertas podendo alterar o propósito da situação.
Não são raros os casos de pessoas que começaram a fazer evangelismo em portas de boates, com danças e se desviaram passando de agentes evangelistas a alvos de evangelismo. Mudar não é ruim, criatividade não é ruim. Copiar do mundo e adaptar para a igreja pode ser. Muitas vezes as pessoas não estão devidamente preparadas espiritual e culturalmente para aceitar certos estilos e novidades.
Porém, mesmo assim, estão sendo aceitos dentro da igreja comportamentos antigamente restritos às pessoas não cristãs. Dessa forma, com intuito de aumentar o número de membros, ou simplesmente inovar dentro das igrejas, muitos têm transformado, e, conseqüentemente, deturpado o comportamento cristão.
Filho meu, teme ao Senhor, e ao rei; e não te entremetas com os que gostam de mudanças. (Pv 24.21) Este texto escrito no livro de provérbios faz referências às mudanças, talvez, no sentido de “trocar por outro” ou “fugir” do objetivo, a visão que estava sendo seguida.
Mudar não necessariamente implica em perder o foco. Existem inúmeras formas de mudar, variar, criar, recriar, agir, etc... sem alterar o objetivo final. Orar e buscar novas formas de atuação vindas diretamente de Deus, da inspiração do Senhor, da unção que ele pode nos dar é o melhor caminho para ganhar vidas, sem perder a sua própria.
Breno Amaral
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