quarta-feira, 31 de março de 2010

A Expansão do Cristianismo

"E ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em Samaria, e até os confins da terra" (At 1.8).




Já se tem dito que o maior milagre do cristianismo foi sua própria difusão e posterior triunfo como a religião predominante do mundo ocidental. Ninguém teria profetizado que a nova religião duraria muito, quando, na morte de Jesus, passou aos cuidados dos doze Apóstolos, pequeno grupo de homens pobres e incultos, membros de uma raça oprimida que habitava a remota província do Império e renegados pelos próprios judeus. Contudo, dentro de uma geração após a morte de Cristo, seus ensinamentos eram conhecidos em todo o mundo mediterrâneo.

A difusão do Cristianismo inicia-se no seio da comunidade judaica de Jerusalém. A seguir, devido a perseguição à Igreja movida por Saulo, e a morte do primeiro mártir, Estevão (At 7.54-60, 8.1-3).

De perseguidor, Paulo torna-se seguidor e grande difusor, e através dele a mensagem do Evangelho ganha projeção mundial, não só geograficamente pelo seu trabalho missionário, mas também culturalmente pela sua exposição da mensagem cristã dentro dos conceitos gregos. Seu vigoroso pensamento formado por elementos tanto judeus quanto não judeus, possibilitou ao Espírito Santo fazer de suas cartas uma boa nova para toda a humanidade. “... a palavra da verdade do evangelho, que já chegou até vós, como também está em todo o mundo e já vai frutificando..." (Col 1.5b,6a).

O Cristianismo conquista os judeus dispersos por todo o Império Romano, ganhando as províncias orientais - o Egito, a Ásia Menor e a Grécia. Convertendo os judeus de Alexandria, Éfeso, Antióquia, Corinto e outros centros lança as primeiras bases para se fazer ouvir pelos pagãos.

Próximo ao ano de 90 d.C. morria João, o último dos doze apóstolos. Mas o alicerce estava lançado. Roma, o mundo e a História, jamais seriam os mesmos. A pequena semente de mostarda começava a brotar e crescer, para dar alívio e cura a um mundo mergulhado na idolatria, na violência, no homossexualismo, no infanticídio, na vazia especulação filosófica, no negro ocultismo. "Enquanto o grande corpo (do Império Romano) foi invadido pela violência aberta, ou solapado pela lenta decadência, uma religião humilde e pura, gentilmente insinuou-se para dentro da mente dos homens, cresceu em silêncio e obscuridade, recebeu novo vigor da oposição, e finalmente erigiu a triunfante bandeira da cruz, sobre as ruínas do Capitólio”.

O sangue dos cristãos também é semente

"Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se eles me perseguiram, também vos perseguirão. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa" (Jo 15. 20).




Não tardaria e este grupo de pessoas entraria em conflito cada vez maior com o sistema existente. Sua vida pura, sua fé incomum, seu zelo, perturbaram o paganismo. Acusações de todos os tipos eram lançadas sobre os cristãos. Quando no ano de 68 d.C. Roma foi incendiada, provavelmente pelo próprio Imperador Nero, que para desviar a culpa de si, lançou-a sobre os cristãos, iniciando uma onda de perseguição e morte sobre a Igreja de Roma. “Em primeiro lugar prenderam os que se confessavam cristãos, e depois pelas denuncias destes, uma multidão inumerável, os quais todos não tanto foram convencidos de haverem tido parte no incêndio, mas de serem inimigos do gênero humano. O suplício destes miseráveis foi ainda acompanhado de insultos, porque ou os cobriam com peles de animais ferozes para serem devorados pelos cães, ou foram crucificados, ou os queimaram de noite para servirem como de archotes e tochas ao público. Nero ofereceu seus jardins para este espetáculo...”.

Isto seria apenas o início de uma longa série várias perseguições, em sua maioria promovidas pelo estado no intuito de apagar a chama que se acendera no Pentecoste. Domiciano, Trajano, Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio, Décio. Todos eles tiveram, na destruição da Igreja Cristã, parte de sua política. Os cristãos foram queimados, crucificados, decapitados, lançados às feras do Coliseu. Mas como no Egito, "quanto mais os afligiam... tanto mais se multiplicavam e se espalhavam" (Ex 1.12).

Até meados do séc. II d.C., o número dos seus seguidores cresce em Roma penetrando igualmente na Gália e no norte da África, onde se salienta a comunidade de Cartago.

Perto do ano 200 A.D., escreveu Tertuliano, grande apologista cristão de Cartago, ao Imperador: "Ainda que sejamos recentes, temos enchido todos os lugares de seu domínio, cidades, ilhas, corporações, concílios, exércitos, tribos, o senado, o Palácio, as cortes judiciais. Se os cristãos desejassem vingança, seu número seria abundante, pois eles tem seu partido, não nesta ou naquela província somente, mas em todos os cantos do mundo”. Como veremos, a oposição cerrada, solidificou a Igreja.

Apesar de submetido a duras perseguições, por parte dos romanos e dos judeus, o Cristianismo adquire, no decorrer dos séc. II e III, grande força política que se consolida no governo de Constantino (306-337), primeiro imperador cristão.

Em Antióquia, pela primeira vez, os discípulos foram chamados cristãos (At 11, 26), designação que os próprios seguidores de Cristo só começam a aplicar a si mesmos por volta do séc. II.

O número de mártires crescia à medida em que as conversões aumentavam e o império se sentia contestado. Inicialmente considerado pelos romanos como um simples ramo do judaísmo (At 18,14-16), o cristianismo foi aos poucos suscitando a hostilidade dos judeus e cresceu o bastante para assinalar diferenças e evocar toda sorte de perseguições. Surgiram então os Atos dos mártires, documentos que narravam os padecimentos e morte dos cristãos condenados e que se destinavam à leitura nas comemorações anuais em sua honra, como ato de culto público. Tomavam como base as informações oficiais dos julgamentos e os testemunhos pessoais. Entre os Atos conhecem-se o Martírio de Policarpo (115), Atos de Justino e seus companheiros (163-167) etc.

A expansão da Igreja, no entanto, continua intensiva. No ano 200, o rei Abgaro, de Edessa (Mesopotâmia), converte-se ao cristianismo. Na Grécia, sem contar Tessalonica e Corinto, os progressos não eram grandes. No Egito penetra entre a população nativa.

Na medida em que a nova crença vai se difundindo, implantam-se as primeiras comunidades cristãs, fora dos limites da Palestina, passando a ação apostólica a se dedicar à conversão dos gentios. O desenrolar desses acontecimentos acha-se registrado nas epístolas de Paulo, dirigidas a núcleos estabelecidos em diferentes regiões do Império Romano. A coríntios, tessalonicences, gálatas, efésios, filipenses, romanos e colossences, envia o apóstolo suas mensagens, confortando-os e aconselhando-os como agir de acordo com os desígnios cristãos.

A nova religião organiza-se sob forma comunitária, capaz de levar a Boa Nova às mais longínquas regiões do Império Romano, ultrapassando os limites da pequena comunidade judaica de Jerusalém. Gozando, por vezes, de completa liberdade religiosa, perseguidos e martirizados em determinados momentos da história, os cristãos procuraram conquistar o maior número possível de adeptos. Graças à dedicação dos Apóstolos, apesar dos inúmeros obstáculos, a propagação do Cristianismo transpôs os limites da Palestina e atingiu os judeus da Diáspora e os gentios. Salientaram-se nessa tarefa, de modo especial, Pedro, João, Tiago e Paulo.

No início de sua pregação, os Apóstolos, que antes de sua conversão ao Cristianismo haviam sido adeptos do Judaísmo, procuravam evangelizar os judeus que se encontravam reunidos nas sinagogas. Em conseqüência, o aparecimento dos principais núcleos cristãos deu-se nas áreas em que se havia estabelecido a Diáspora. Nesse período são implantadas inúmeras ecclesias (assembléias de fiéis) nos principais centros urbanos do Império Romano: Antióquia, Éfeso, Cesaréia, Esmirna e Alexandria.. Em Corinto, um dos centros comerciais mais importantes do Império, Paulo, Silas e Timóteo fundam uma das primeiras comunidades cristãs.

A seguir, o Cristianismo começa a difundir-se no Oriente, durante o séc. I. Antióquia, na Síria, transforma-se em centro de irradiação do trabalho missionário, que se estende até a Ásia Menor. Os êxitos das igrejas do oriente foram excelentes. O monacato e o ascetismo deram à Igreja egípcia (copta) um enorme fervor missionário que os levou à Etiópia e aos reinos núbios. A Igreja nestoriana, entre os séculos VII e XI, alcançou o tamanho e a influência de qualquer outra igreja cristã da sua época: no ano 1000 havia cerca de 25 províncias metropolitanas e uns 250 bispados que abrangiam territórios na Síria, China, Arábia, etc.

O triunfo do cristianismo no Ocidente é posterior ao período apostólico. Na época em que sua expansão nos centros urbanos orientais já é enorme, limita-se a reduzido número de comunidades na Gália e na Espanha, florescendo mais tarde, de modo predominante, nos portos marítimos. Com exceção da Palestina e da Ásia Menor, a implantação de comunidades cristãs ocorre nas regiões vizinhas ao mar. Só penetra no interior através das vias romanas, ao longo dos vales, no período pós-apostólico.




As missões dos anglo-saxões elevaram o cristianismo no Ocidente; mas Roma e Constantinopla se dividiram em duas tendências: católica e ortodoxa, que procuraram se vincular com os povos da Europa Oriental, sendo que Constantinopla conseguiu a conversão de territórios como Sérvia, Bulgária e Rússia, onde depois missionários russos levaram o cristianismo a povos pagãos como os carélios, lapônios, permianos, etc.

No leste, o cristianismo católico atraiu a Polônia (966) e Hungria (1001), que optaram por entregar suas igrejas à proteção direta de Roma e assim evitar a dominação franca. Desde o papado de Leão X (1048-1054) enrijeceu-se a disputa entre Roma e Constantinopla, culminando em 1054 com um cisma permanente.

Se no período da Antiguidade os principais acontecimentos da história da Igreja se deram no Mediterrâneo e no Oriente, na Idade Média os centros mais importantes localizam-se na Itália, França, Inglaterra e Alemanha. Assim sucedeu em virtude de dois acontecimentos principais: a penetração islâmica no sul do Mediterrâneo e a adoção do cristianismo pelos germanos e eslavos. De um lado a Igreja conquistou novos povos, de outro perdeu territórios na Síria, Egito e parte do norte da África. As conversões começaram com os visigodos, ainda no séc. IV. Depois foram os vândalos, os ostrogodos e outras tribos, culminando a expansão cristã com a aceitação da fé por Clóvis, rei dos francos (496).

Pesquisas




Muitos estudiosos, entre os quais Edward Gibbon, acreditam que o sucesso desta nova religião deve muito à simplificação operada em Jerusalém, e que com essa revolução liderada principalmente por Paulo de Tarso, a qual contradizia a tradição judaica, estavam reunidas as condições necessárias para expansão desta nova fé. Principalmente a obrigatoriedade da circuncisão era um fator de detenção para muitos povos gentios. Há até a notícia de povos gentios no território do Império Romano que visitavam as sinagogas judaicas dos seus concidadãos sem no entanto se converterem, tal o apelo da religião judaica e a forte idéia monoteísta.

A este propósito escreve Bertrand Russell em "História da filosofia ocidental": "As comunidades cristãs que Paulo (de Tarso) fundou em vários lugares, constituíam-se, sem dúvida, em parte de judeus convertidos, em parte de gentios que aspiravam a uma nova religião. As certezas que lhe são características tornavam a religião judaica particularmente atrativa naquele tempo de esvaimento da crença religiosa; a circuncisão, no entanto, dificultava a conversão dos homens. Também as regras de alimentação eram incômodas. Mesmo que estas barreiras fossem as únicas, elas já eram suficientes para tornar praticamente impossível a disseminação da Religião Hebraica. Através da influência de Paulo, o Cristianismo reteve das doutrinas judaicas apenas aquilo que era atraente, sem adoptar as peculiaridades às quais os gentios não conseguiriam se habituar".

Outros estudiosos atribuem a rápida expansão do cristianismo a uma conjunção de fatores, dentre eles as seguintes características próprias do cristianismo primitivo:

· a fuga da perseguição religiosa empreendida inicialmente por judeus conservadores, e posteriormente pelo Estado Romano;
· a natureza da fé cristã que propõe que a mensagem de Deus destina-se a toda a humanidade e não apenas ao seu povo preferido;
· a determinação dos seguidores de Jesus de divulgar o que ele havia ensinado a tantas pessoas quantas conseguissem;
· os cultos cristãos eram realizados nas catacumbas de Roma, o que era diferente para as religiões da época, que, em sua maioria, tinham seus cultos ao ar livre. Esse fato, das "igrejas subterrâneas" acabou por preservar um grande acervo de pinturas do tipo afresco, sendo os locais verdadeiros tesouros arqueológicos;
· os cristãos pregavam a paz incondicional, ou seja, eram contra as guerras.

Os que pensam desse modo reputam a ruptura com os ritos judaicos como uma conseqüência da expansão do cristianismo entre os não-judeus, e não como sua causa. A narrativa da perseguição religiosa, da dispersão dela decorrente, da expansão do cristianismo entre não-judeus e da abolição da obrigatoriedade dos ritos judaicos pode ser lida no livro de Atos dos Apóstolos.

De resto, os cristãos adotam as regras e os princípios do Novo Testamento. Também o espírito missionário dos primeiros cristãos é desconhecido no Judaísmo. O Judaísmo é visto como uma religião baseada num código de conduta requerido aos seus praticantes, não tendo o propósito de converter a humanidade como o Cristianismo ou o islão.

Em Junho do ano 66 inicia-se a revolta judaica. Em Setembro do mesmo ano a comunidade cristã de Jerusalém decide separar-se dos judeus insurrectos.

Após a derrota dos judeus em 70, com a destruição do Segundo Templo, há uma reunião de sobreviventes em Jebneh, uma cidade nas Planícies de Sharon, perto de Joppa. Esta conferência produziu resultados importantes: a seita dos Fariseus ganhou importância, tendo conseguido influenciar a legislação que acabou por ser adotada. Os judeus voltariam a tentar a revolta por intermédio do suposto Messias Bar Cochba, derrotado em 135. Nesta grande revolta, os cristãos tinham razões acrescidas para não participar. Bar Cochba tinha sido nomeado Messias pelo Rabi Aquiva. Os cristãos achavam que o Messias tinha sido Jesus e não Bar Cochba. Não participaram na revolta. Em 135 todos os judeus foram expulsos de Jerusalém, após a derrota do suposto Messias Bar Cochba.

Para o Cristianismo o período que se abre em 70 e que segue até aproximadamente 135 caracteriza-se pela definição da moral e fé cristã, bem como de organização da hierarquia e da liturgia. No Oriente, estabelece-se o episcopado monárquico: a comunidade é chefiada por um bispo, rodeado pelo seu presbitério e assistido por diáconos.

Gradualmente, o sucesso do Cristianismo junto das elites romanas fez deste um rival da religião estabelecida. Embora desde 64, quando Nero havia mandado supliciar os cristãos de Roma, se tivessem verificado perseguições ao Cristianismo, estas eram irregulares. As perseguições organizadas contra os cristãos surgem a partir do século II: em 112 Trajano fixa o procedimento contra os cristãos. Para além de Trajano, as principais perseguições foram ordenadas pelos imperadores Marco Aurélio, Décio, Valeriano e Diocleciano. Os cristãos eram acusados de superstição e de ódio ao gênero humano. Se fossem cidadãos romanos eram decapitados; se não, podiam ser atirados às feras ou enviados para trabalhar nas minas.

Durante a segunda metade do século II assiste-se também ao desenvolvimento das primeiras heresias. Tatiano, um cristão de origem síria convertido em Roma, cria uma seita gnóstica que reprova o casamento e que celebrava a eucaristia com água em vez de vinho. Marcião rejeitava o Antigo Testamento, opondo o Deus vingador dos judeus ao Deus bondoso do Novo Testamento, apresentado por Cristo; ele elaborou um Livro Sagrado feito a partir de passagens retiradas do Evangelho de Lucas e das epístolas de Paulo. À medida que o Cristianismo criava raízes mais fortes na parte ocidental do Império Romano, o latim passa a ser usado como língua sagrada (nas comunidades do Oriente usava-se o grego).

Durante o século III, com o relaxamento da intolerância aos cristãos, a Igreja havia conseguido muitos donativos e bens. Porém com o fortalecimento da perseguição pelo imperador Diocleciano, esses bens foram confiscados. Com o imperador romano Constantino, o cristianismo foi legalizado pelo Édito de Milão de 313, e os bens da Igreja devolvidos.
A questão da conversão de Constantino ao Cristianismo é um tema de profundo debate entre os historiadores, mas em geral aceita-se que a sua conversão ocorreu gradualmente. Como maneira de fazer penitência, Constantino ordenou a construção de diversas basílicas e outros templos e as doou à Igreja. Dentre elas, uma basílica em Roma no local onde, segundo a Tradição, o apóstolo Pedro estava sepultado e, influenciado pela sua mãe, a imperatriz Helena, ordena a construção em Jerusalém da Basílica do Santo Sepulcro e da Igreja da Natividade em Belém.

Para evitar mais divisões na Igreja, Constantino convocou o Primeiro Concílio de Nicéia em 325, onde se definiu o Credo Niceno, uma manifestação mínima da crença partilhada pelos bispos cristãos.

Mais tarde, nos anos de 391 e 392, o imperador Teodósio I combate o paganismo, proibindo o seu culto e proclamando o Cristianismo religião oficial do Império Romano.

O lado ocidental do Império cairia em 476, ano da deposição do último imperador romano pelo "bárbaro" germânico Odoacro, mas o Cristianismo permaneceria triunfante em grande parte da Europa, até porque alguns bárbaros já estavam convertidos ao Cristianismo ou viriam a converter-se nas décadas seguintes. O Império Romano teve desta forma um papel instrumental na expansão do Cristianismo.

Do mesmo modo, o cristianismo teve um papel proeminente na manutenção da civilização européia. A Igreja, única organização que não se desintegrou no processo de dissolução da parte ocidental do império, começou lentamente a tomar o lugar das instituições romanas ocidentais, chegando mesmo a negociar a segurança de Roma durante as invasões do século V. A Igreja também manteve o que restou de força intelectual, especialmente através da vida monástica.
Embora fosse unida lingüisticamente, a parte ocidental do Império Romano jamais obtivera a mesma coesão da parte oriental (grega). Havia nele um grande número de culturas diferentes que haviam sido assimiladas apenas de maneira incompleta pela cultura romana. Mas enquanto os bárbaros invadiam, muitos passaram a comungar da fé cristã. Por volta dos séculos IV e X, todo o território que antes pertencera ao ocidente romano havia se convertido ao cristianismo e era liderado pelo Papa. Missionários cristãos avançaram ainda mais ao norte da Europa, chegando a terras jamais conquistadas por Roma, obtendo a integração definitiva dos povos germânicos e eslavos.

Fontes: Cacp.org/ Wikipédia / Espirito.org

Um comentário:

Unknown disse...

Valter, obrigada, por me enviar sempre uma palavra no momento que eu mais preciso.
Que Deus continue iluminando sua vida.

Publiquei seu texto no meu blog, espero que não tenha problema, deixei exatamente como vc me enviou.

Abraços.

Lucimar