quinta-feira, 1 de maio de 2008

Turismo


Você pagaria R$ 10 para neutralizar a poluição causada pela sua viagem? E sabia que daqui a Paris, por exemplo, o trajeto de avião lança mais de uma tonelada de gás carbônico na atmosfera e que duas árvores plantadas são o suficiente para compensar o efeito? Pois agora, além de conferir horário de vôos, reservas de hospedagem, transporte nos traslados e câmbio de moedas, uma outra preocupação tem sido incluída no planejamento de quem viaja: o meio ambiente. A nova e promissora sensação é a “viagem neutra”, em que o turista é convidado a pagar uma taxa destinada ao plantio de árvores. Elas neutralizaram os impactos ecológicos da emissão de gases poluidores emitidos por viagens - de avião ou de carro.
Como as projeções sobre o futuro do planeta são cada vez mais catastróficas e a questão ambiental nos dias de hoje tornou-se crucial. O fato é: se nada for feito para minimizar os efeitos da ação humana no planeta (incluindo aí os destinos turísticos naturais) o futuro não será dos melhores. Por isso, hoje a “onda verde” é a tendência amplamente difundida no setor. A neutralização é proposta do projeto Florestas do Futuro, da ONG SOS Mata Atlântica. As empresas participam embutindo a contribuição no valor total dos produtos.
Uma calculadora computa a poluição de cada atividade e indica a quantidade de árvores necessária para compensar os danos ambientais. A matemática é simples e acessível pela internet (www.florestasdofuturo.org.br). Algumas operadoras preferem arcar com a contribuição, enquanto outras colocam a doação-voluntária nas mãos do viajante. A primeira opção foi adotada pela Vivaterra Operadora, segundo sua diretoria, Mira Granovsky. “A discussão é atual, interessante e adequada, mais do que tudo. E por que não fazer alguma coisa? A gente simplesmente colabora com um projeto que já é eficaz. E os clientes são informados sobre a contribuição”.

Adesão pequena


A Ambiental Expedições dá ao turista a opção de ajudar ou não. E por enquanto, de acordo com o diretor Israel Waligora, a maioria se recusa a participar: a adesão gira em torno apenas de 15% a 20%. “Claro que se embutíssemos a contribuição no preço dos pacotes, a adesão seria total, mas perderíamos a oportunidade de discutir a questão com os clientes”, explica. A operadora estuda estratégias para aumentar esse número: “Na hora de fechar o pacote, as pessoas geralmente estão muito apressadas e não dão muito atenção à questão. Estamos procurando formas mais ágeis de abordar o assunto”.
A neutralização é uma estratégia “olho por olho, dente por dente”, mas outras medidas verdes são tomadas por hotéis e pousadas, que agregam valor aos serviços. Neste ano, a maior feira de hotelaria e gastronomia da América Latina, a Nova Equipotel, reciclou todo o lixo produzido-estimado em 13 toneladas. “Só para ter uma idéia, cinco toneladas de papel reciclado representam a preservação de 75 árvores”, compara Marcos Castro Milone, gerente de marketing do evento. Responsabilidade ambiental vira nome bonito que atrai público e ajuda a definir a identidade de pousadas e refúgios situados em áreas em que o principal atrativo é o verde.

Fonte: Jornal Correio Braziliense. Edição:16.441

Um comentário:

Unknown disse...

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